segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

.Cá entre NÓS...


"Ela não tem preço
Nem vontade
Ela não tem culpa
Nem falsidade
Ela não sabe me amar
Ela não tem jogo
Nem saudade
Ela não tem fogo
Nem muita idade
Ela não sabe me amar
Ela não saberá

Coisa de amor
De irmão
Que ela insiste e que me dá
Toda vez que eu tento
Ela sofre
Poderia ser medo
Mas como é possível

Mas então seu amor não é meu
Nem eu o seu
Pois então que será minha amada
Amadora?

Ele não tem preço
Nem vontade
Ele não tem culpa
Nem falsidade
Ele não sabe me amar
Ele não tem jogo
Nem saudade
Ele não tem fogo
Nem muita idade
Ele não sabe me amar
Ele não saberá

Mas então seu amor não é meu
Nem eu o seu
Pois então que será meu amado
Amador?

Se eles não têm pose
Nem maldade
Eles não têm culpa
Nessa cidade
Eles não sabem amar
Coisas da vida..."

(Ela X Ele na cidade sem fim - Vanessa daMata)



Ela o encontrou por acaso.
Por força do destino o conheceu melhor.
Por fatalidade o viu partir.
Para sua felicidade o reencontrou.
Ela amou.
Ella amou Ele.
Ele que a encontrou por acaso.
Que por força do destino a conheceu melhor.
Que para sua felicidade partiu.
Que por fatalidade a reencontrou.
Ele nunca a amou.
Ele podia amar Ela.

Amigos um tanto.
Amantes às vezes.
Tão perto,mesmo longe assim.
Nunca vão se entender.
Podem se amar enfim.

Ele é seu carma
sua calma
sua cama
seu abrigo
Ele é perigo.

Ela é sua cruz
sua encruzilhada
sua angustia
sua mulher
Ela faz do jogo o que bem quer.



.Juliana. Segunda-feira, 22.dezembro.2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Poesia emprestada.



Casa No Campo
Composição: Zé Rodrix e Tavito
Eu quero uma casa no campo


Onde eu possa compor muitos rocks rurais


E tenha somente a certeza


Dos amigos do peito e nada mais


Eu quero uma casa no campo


Onde eu possa ficar no tamanho da paz


E tenha somente a certeza


Dos limites do corpo e nada mais


Eu quero carneiros e cabras pastando solenes


No meu jardim


Eu quero o silêncio das línguas cansadas


Eu quero a esperança de óculos


Meu filho de cuca legal


Eu quero plantar e colher com a mão


A pimenta e o sal


Eu quero uma casa no campo


Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé


Onde eu possa plantar meus amigos


Meus discos e livros


E nada mais

.Quereres...


Quero sair dessa casa de areia....
ficar soterrada a cada ventinho
eu já não consigo mais.
É que eu zanguei numa cisma arretada..
de uma vontadesinha apertada
de gostar demais.
Quero casa de concreto...
chão maciço... muro reto....
lustre bonito pendurado no teto.
Quero risos na janela...
cortina de linha amarela...
jardim com hibisco e camélia.
Quero cheiro de camomila....
brisa leve no fim do dia...
gosto de jasmim.
Quero escada comprida...
alecrim na comida...
uma cor bem bonita...
E alguém prá gostar de mim!

.Juliana. Quinta - feira, 18.12.2008