quarta-feira, 18 de junho de 2008

...Meu quase desabafo...



Sempre me disseram que afeto é bom.... mas vivem julgando o que eu sinto. Fui aprendendo a ser "fria e calculista", a ter medo do que eu poderia sentir, a não me envolver de verdade com os caras com quem eu ficava. Já fiz gente se apaixonar, já morri de tesão, mas nunca quis alguém de verdade. Ou quis... porque desejo é diferente de amor! Lembro das minhas amigas sempre namorando, sempre apaixonadas, algumas ficavam anos com o mesmo cara; enquanto eu ia me "apaixonando" por cada olhar que cruzava o meu, e me enjoando das minhas paixões com a mesma facilidade! Nunca aguentei um relacionamento por muito tempo, queria o gosto das outras bocas, outros braços me abraçando, outros cheiros, outras histórias. Amar, de verdade, só uma vez. Com o tempo já não sei mais se é amor mesmo ou alguma doença (as vezes parece!). Gostei como nunca nenhuma das minhas amigas gostou; porque elas precisavam do beijo, da fidelidade, do relacionamento, e de preferência de uma aliança no dedo! Eu não... amei sem saber que gosto tem, amei mesmo distante, amei sem esperar nada (e esperar nesse caso é diferente de querer; quero deixar isso claro. O meu querer aqui é uma consequência e não uma necessidade!), amei com seus erros e defeitos, com seus mistérios e esquisitices, com seu jeito ranzinza e sua implicância. Dele talvez eu pouco saiba (ou sei demais, mesmo que inconsciente). Amei com apenas uma condição: ter ele por perto, mesmo longe, mesmo com suas andanças, com suas mudanças; mesmo sem sentir o mesmo, mesmo com suas inquietações e seus segredos. Se algum dia tive um medo que me fizesse tremer, uma angústia qualquer, foi unicamente de perder o pouco que tinha dele (um quase nada que pra mim era tudo). E eu sei que parece absurdo... ninguém nunca entendeu... homens lindos, sexo bom, caras interessantes... é.. eu também tenho minhas esquisitices... minhas regras.

Jogo é jogo!


.Juliana. Sábado, 21 de Junho de 2008.

sábado, 14 de junho de 2008

...A Conversa.. - (ou o primeiro encontro)...



Edu - tenho vontade de aprender mais com aquele professor do curso que fizemos lembra? A gente nem se conhecia? Qual o nome do cidadão?

Juliana - O Sérgio Rocha? claro que lembro! A gente não se conhecia. Nossa! Foi estranho... Porque você passou seu telefone para uma menina. Eu ouvi. Sabia que conhecia o número e nem me toquei que era do Will! Histórias engraçadas envolvem aquele dia, principalmente você! (risos) Mas, deixa quieto!

Edu - Como assim histórias engraçadas?

Juliana – (riso nervoso) É que estava eu e minha amiga. Sabe como é?! Quando menina se junta só dá besteira. (mais risos) E você foi alvo de uma dessas besteiras, por isso que quando você apareceu na minha escola a gente ria tanto.

Edu - Conta mais sobre isso.

Juliana -Melhor não. (riso nervoso)

Edu - Melhor sim (Juliana ri muito) Na boa.

Juliana - Não. É que tudo começou aquele dia! (risos) A gente estava na casa de uma outra amiga, antes de ir para o curso. No caminho compramos aqueles “biscoitinhos da sorte” de restaurante chinês. O meu biscoitinho estava escrito “alguma coisa”. Como fazem 2 anos,não lembro bem! (com voz profética) Algo do tipo: “ Terás uma surpresa está noite”... e aquele papo todo de “encontrará não sei quem e tal”...

Edu- (curioso) Sim, e daí?!

Juliana – E o da minha amiga saiu algo semelhante! Daí começamos a zoar que a gente iria achar um morenão sarado no curso (daqueles de filme americano, mas morenos porque não gostamos muito de loiros!) (risos)

Edu (contrariado) Uhum!

Juliana – Foi quando chegamos no curso e nos deparamos com você, com o David (um menino magrelo e esquisito que estava no curso, não sei se lembra!). Um outro carinha (que não sei o nome porque nunca mais o vi!)... E um monte de mulher! E... digamos que.. nenhum dos três eram assim um exemplo do que a gente estava falando! (riso escancarado)

Edu – Sim.

Juliana - E ficamos ironizando que o biscoitinho estava doido, etc. (risos). Uma ficou falando qual seria a “tal” surpresa que iriamos encontrar naquela noite. Minha amiga disse que você era a pessoa quem eu iria encontrar e eu disse que o outro carinha era o príncipe que estava aguardando ela naquela noite!

Edu (entre absorto e chocado) - Entendi.

Juliana -. E o resto você já conhece.

(pausa dramática)

Juliana - Eu disse q era melhor deixar quieto! (risos) Essas lembranças de uns anos atrás me envergonham um pouco! (mais risos)

Edu - Esquenta a cabeça não, da próxima vez q você disser: "nem lembra disso”... Eu vou atender.


.Por Ju e Du. Sábado, 14 de Junho de 2008

(reticências)

"Algum coração está batendo aí
Vamos permitir!"
(Cazuza)
.Juliana. Sábado, 14 de Junho de 2008

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Casa de areia.



Casa de areia é fraquinha. Quase como as duas primeiras casas dos irmãos porquinhos.(os três porquinhos)

Resolvi tirar meu peito da casa de areia, chega de coração soterrado a cada ventania.

Se bem que tijolinhos dão um trabalho danado.

Enfim: Estamos em reforma para melhor atendê-los.

Homens trabalhando.

Peito em construção pra proteger coração (um ou dois?).