Sempre me disseram que afeto é bom.... mas vivem julgando o que eu sinto. Fui aprendendo a ser "fria e calculista", a ter medo do que eu poderia sentir, a não me envolver de verdade com os caras com quem eu ficava. Já fiz gente se apaixonar, já morri de tesão, mas nunca quis alguém de verdade. Ou quis... porque desejo é diferente de amor! Lembro das minhas amigas sempre namorando, sempre apaixonadas, algumas ficavam anos com o mesmo cara; enquanto eu ia me "apaixonando" por cada olhar que cruzava o meu, e me enjoando das minhas paixões com a mesma facilidade! Nunca aguentei um relacionamento por muito tempo, queria o gosto das outras bocas, outros braços me abraçando, outros cheiros, outras histórias. Amar, de verdade, só uma vez. Com o tempo já não sei mais se é amor mesmo ou alguma doença (as vezes parece!). Gostei como nunca nenhuma das minhas amigas gostou; porque elas precisavam do beijo, da fidelidade, do relacionamento, e de preferência de uma aliança no dedo! Eu não... amei sem saber que gosto tem, amei mesmo distante, amei sem esperar nada (e esperar nesse caso é diferente de querer; quero deixar isso claro. O meu querer aqui é uma consequência e não uma necessidade!), amei com seus erros e defeitos, com seus mistérios e esquisitices, com seu jeito ranzinza e sua implicância. Dele talvez eu pouco saiba (ou sei demais, mesmo que inconsciente). Amei com apenas uma condição: ter ele por perto, mesmo longe, mesmo com suas andanças, com suas mudanças; mesmo sem sentir o mesmo, mesmo com suas inquietações e seus segredos. Se algum dia tive um medo que me fizesse tremer, uma angústia qualquer, foi unicamente de perder o pouco que tinha dele (um quase nada que pra mim era tudo). E eu sei que parece absurdo... ninguém nunca entendeu... homens lindos, sexo bom, caras interessantes... é.. eu também tenho minhas esquisitices... minhas regras.
Jogo é jogo!
.Juliana. Sábado, 21 de Junho de 2008.
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