Te apresento neste instante
minha língua à calejar
usando o português
nesses versos popular
sou poeta, sou matuto
minha caneta é meu trabuco
na arte de versejar
Supimpando alegorias
discorrendo em glossário
léxico simplificado
quase é um dicionário
se não ler pode ouvir
a história à de vir
no seguinte corolário
Primeirando poesia
seguindo à tradição
invoco experiência
de um mestre da canção
como Tom é conhecido
esse Zé é meu amigo
digo é quase meu irmão
Tenho benção, tenho fé
posso já iniciar
representar esse tropeço
nessa arte de imitar
Como Aristóteles dizia
coisa que o homem já sabia
a semelhança é sem par
A função é derivativa
do contexto de quem lê
soma-se seu repertório
e sua maneira de viver
desse modo é diferente
para toda essa gente
assim poder escolher
Trata-se de um exercício
metrifico no sufoco
minha rima se exaurindo
nesse verso que é tão pouco
Faço aquilo que eu posso
o que é meu já é nosso
brincadeira de um louco
Pancada na minha cabeça
artista à se expressar
se é esperto obedeça
a vontade de falar
uma palavra vai puxando
outra vai continuando
ali no seu significar
Enriqueci minha prosódia
nessa nova ortografia
lei que rege nossas letra
essa ´enova eu não sabia
agora um favor lhe peço
meus senhores do congresso
vai fazer lei lá pra sua tia
Escrivinharei como quiser
dispricupado cum a regris
fazer verso livre e solto
vai pro diabo que o carreguis
eu fiquei foi revoltado
to com o ovo é virado
vai do jeito que se segues
Se por acaso não gostaste
Me chamando de imbuste
Eu te chamo é de traste
Que o diabo lhe assuste
Pois tudo isso é iguaria
Feito uma confeitaria
Para que o povo deguste
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