segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

.Cá entre NÓS...


"Ela não tem preço
Nem vontade
Ela não tem culpa
Nem falsidade
Ela não sabe me amar
Ela não tem jogo
Nem saudade
Ela não tem fogo
Nem muita idade
Ela não sabe me amar
Ela não saberá

Coisa de amor
De irmão
Que ela insiste e que me dá
Toda vez que eu tento
Ela sofre
Poderia ser medo
Mas como é possível

Mas então seu amor não é meu
Nem eu o seu
Pois então que será minha amada
Amadora?

Ele não tem preço
Nem vontade
Ele não tem culpa
Nem falsidade
Ele não sabe me amar
Ele não tem jogo
Nem saudade
Ele não tem fogo
Nem muita idade
Ele não sabe me amar
Ele não saberá

Mas então seu amor não é meu
Nem eu o seu
Pois então que será meu amado
Amador?

Se eles não têm pose
Nem maldade
Eles não têm culpa
Nessa cidade
Eles não sabem amar
Coisas da vida..."

(Ela X Ele na cidade sem fim - Vanessa daMata)



Ela o encontrou por acaso.
Por força do destino o conheceu melhor.
Por fatalidade o viu partir.
Para sua felicidade o reencontrou.
Ela amou.
Ella amou Ele.
Ele que a encontrou por acaso.
Que por força do destino a conheceu melhor.
Que para sua felicidade partiu.
Que por fatalidade a reencontrou.
Ele nunca a amou.
Ele podia amar Ela.

Amigos um tanto.
Amantes às vezes.
Tão perto,mesmo longe assim.
Nunca vão se entender.
Podem se amar enfim.

Ele é seu carma
sua calma
sua cama
seu abrigo
Ele é perigo.

Ela é sua cruz
sua encruzilhada
sua angustia
sua mulher
Ela faz do jogo o que bem quer.



.Juliana. Segunda-feira, 22.dezembro.2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Poesia emprestada.



Casa No Campo
Composição: Zé Rodrix e Tavito
Eu quero uma casa no campo


Onde eu possa compor muitos rocks rurais


E tenha somente a certeza


Dos amigos do peito e nada mais


Eu quero uma casa no campo


Onde eu possa ficar no tamanho da paz


E tenha somente a certeza


Dos limites do corpo e nada mais


Eu quero carneiros e cabras pastando solenes


No meu jardim


Eu quero o silêncio das línguas cansadas


Eu quero a esperança de óculos


Meu filho de cuca legal


Eu quero plantar e colher com a mão


A pimenta e o sal


Eu quero uma casa no campo


Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé


Onde eu possa plantar meus amigos


Meus discos e livros


E nada mais

.Quereres...


Quero sair dessa casa de areia....
ficar soterrada a cada ventinho
eu já não consigo mais.
É que eu zanguei numa cisma arretada..
de uma vontadesinha apertada
de gostar demais.
Quero casa de concreto...
chão maciço... muro reto....
lustre bonito pendurado no teto.
Quero risos na janela...
cortina de linha amarela...
jardim com hibisco e camélia.
Quero cheiro de camomila....
brisa leve no fim do dia...
gosto de jasmim.
Quero escada comprida...
alecrim na comida...
uma cor bem bonita...
E alguém prá gostar de mim!

.Juliana. Quinta - feira, 18.12.2008

domingo, 23 de novembro de 2008

.Toada.


Tão bom reencontrar
Aquele velho amigo
Aquele afeto querido
De quem gosto de gostar
Aprender e rir à toa
Ficar conversando
À tardinha, na boa
Descobrir e reinventar
Tão bom encontrá-lo homem feito
Barba na cara e carinho no peito
E achar nos teus passos
Caminho qualquer
Saber que estavas comigo
Na coragem e também no perigo
E poder contar com você
Despedir e deixar que a vontade
De matar novamente a saudade
Logo mais nos faça rever.
.Juliana. Domingo, 23 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Deixa-me encontrar meus amigos



Deixa-me encontrar meus amigos
Todos não
Porque nem todos vão querer me encontrar
Porque nem todos vão dizer que são meus amigos agora
Agora que eu vou dizer: Deixa-me encontrar meus amigos.
Deixa-me encontrá-los pra olhar pra cada um deles
e ver o tempo construindo em seus semblantes, aquela segurança que me agrada tanto
Deixa-me encontrá-los para perceber que mesmo eu nada fazendo,
eles me conhecem mais
E me conhecendo mais, me aceitam melhor
E me aceitando melhor cada dia mais ficamos parecidos: uns com os outros.
Deixa-me rir à vontade com as mesmas velhas piadas dos meus amigos
Deixa-me ouvir deles os caminhos por onde cada um passou
Deixa-me ouvir que eles me viam nesses caminhos, mesmo quando eu ali não estava,
Deixe-me dizê-los que eu também via-os no espelho, nos caminhos e
nos rostos que não eram os deles.
Deixa-me encontrar de novo meus amigos
Para juntos refazermos os mesmo velhos planos de mudar o mundo,
quando nem conseguimos mudar a nós mesmos
Deixa-me encontrar meus amigos e seus novos amigos
Deixa-me encontrar meus amigos e seus novos amores
Deixa-me encontrar meus amigos
porque já passou muito tempo
e
Porque só assim
eu me encontro
comigo

domingo, 5 de outubro de 2008

.Ignescências.


Descobre-te, amigo
Acolha-me em brasa
Me mostra perigo
Que envolvo-te n'asa
Dá-me abrigo
Que te faço casa
Faz morada no meu peito, febril
Ardo-me
Parto-me
Vens dançar comigo assim
Pasme de delírios loucos
Talha-me devaneios tolos
Grava teu corpo no meu
Volta e me mostra o sentido
Senti um gosto comigo
Cai em meus braços, sutil.
.Juliana. Domingo, 05.out.2008.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Primavera quer entrar...

"Abre os teus armários, eu estou a te esperar
Para ver deitar o sol sobre os teus braços, castos
Cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar
E fazer do teu sorriso um abrigo

Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais

Mais vale o meu pranto que esse canto em solidão
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas
ABRE ESSA JANELA, A PRIMAVERA QUER ENTRAR
Pra fazer da nossa voz uma só nota

Canto que é de canto que eu vou chegar
Canto e toco um tanto que é pra te encantar
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais..."


Queria compartilhar as coisas boas que vêm acontecendo comigo... tenho um espaço só meu para isso... mas quero compartilhar dessas coisas aqui também!
Primavera chegou... e trouxe um monte de coisas novas com ela (assim como a cor do blog... que muda com a estação!rs)... tá que as mudanças começaram um pouco antes da primavera entrar... mas ela fez com que tudo se intensificasse ainda mais! Esse fim/começo de estação me trouxe novos lugares, novos amigos, novas aventuranças por aí... emprego novo (ai como gosto!!!), tudo legal acontecendo na escola, encontros, risadas, lembranças, conquistas (minhas e de pessoas importantes para mim!)... tudo tão bom que ás vezes dá até medo... é estranho quando depois de tanta coisa errada acontecendo na sua vida.. tudo muda da água pro vinho e se transforma no sonho mais bonito!!!
Primavera tá chegando assim.. amena, trazendo um vento de coisas boas e bonitas (pelo menos prá mim)... e são mais uns 3 meses até a próxima estação...
"...abre essa janela..." - deixa entrar!

.Juliana. Quinta Feira, 18 de setembro de 2008

domingo, 7 de setembro de 2008

Biscoitos








Dois olhares à postos
Sempre com afeição
Dois caminhos e gostos
Sem saber a razão
Eu tento enxergar
Você aprendendo à ver
Eu vivendo sem lar
Você só por viver
Eu dando um tempo
Você dando pinote
Somos como dois biscoitos
Perdidos no mesmo pote
Um é recheado
O outro é de manteiga
Os dois tão vitaminados
Fazendo da vida mais meiga

sábado, 6 de setembro de 2008

.Jogo de Dois.


Dois olhares opostos
Sobre uma mesma visão
Dois compassos compostos
Em uma única canção
Eu toco popular
Você gosta de erudito
Eu falo o que quero
Você prefere escrito
Eu sou toda sustenido
Você é assim bemol
Somos notas diferentes
Tocadas em um acorde só
Um desafiando o outro
O outro desafinando um
Jogo onde ninguém perde
Tabuleiro de lugar nenhum.
.Juliana. Sábado, 06.09.2008

domingo, 17 de agosto de 2008

Samba a Dois



"Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?
Quem se atreve a me dizer?
Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?
Quem se atreve a me dizer?
Não, eu não sambo mais em vão
O meu samba tem cordão
O meu bloco tem sem ter e ainda assim
Sambo bem à dois por mim
Bambo e só, mas sambo, sim
Sambo por gostar de alguém, gostar de...
...Me lava a alma, me leva embora
Deixa haver samba no peito de quem...
...se atreve a me dizer
Do que é feito o samba ?
Quem se atreve a me dizer?
Quem se atreve a me dizer?
Do que é feito o samba ?
Quem se atreve a me dizer?
Quem me ensinou a te dizer
"Vem que passa o teu sofrer"
Foi mais um que deu as mãos entre nós dois
Eu entendo o seu depois
Não me entenda aqui por mal
Mas pro samba foi vital falar em...
...Me laça a alma, me leva agora
Já que um bom samba não tem lugar nem...
...se atreva a me dizer
Do que é feito o samba
Nem se atreva a me dizer
Nem se atreva a me dizer
Do que é feito o samba
Nem se atreva a me dizer"

(Marcelo Camelo)

.Juliana. Domingo, 17 de Agosto de 2008


quinta-feira, 10 de julho de 2008

...Me mostra o caminho então...


Eu só espero que sejas sincero
Só um pouco mais indiscreto
Para que eu possa entender ao certo
O que se passa dentro de você

Vem, seja direto comigo
Eu também procuro abrigo
Não brinque com o que eu sinto
Você pode me machucar


Saibas também tenho meus medos
Você guarda muitos segredos
Esconde verdades de mim

E se com estranhesa te trato
É porque não consigo de fato
Controlar o que sinto por ti


Não me deixas outra saída
Me põe sempre aflita
A tentar te descobrir


Faz mistério e zomba
E se me faço de tonta
É por medo de me iludir

Falas que eu faço birra
Que me comporto feito criança
Só enxerga os meus defeitos
Nem ao menos tenta entrar
No compasso da minha dança


Mas o meu maior defeito
É talvez amar-te sem freio
E se faço tudo errado
Me mostra o caminho então
Porque amar, para mim, nunca foi pecado


Ah! Como pode ser tão maltratado
Um coração que só quer ser amado
Assim como ama o seu


Vem, pega na minha mão
Não vê que eu só quero você
Abre as portas do teu coração
E me deixa entrar, mesmo que seja sem querer


Me mostra o que queres então
Sentimento não tem que ter sentido
Amor não precisa de razão


Vê, o que sinto é maior que desejo
Minha boca procura o teu beijo
E eu não posso mais resistir


Vem, roça tua nuca na minha
Me mostra que gosto tem
Me faz uns carinhos sutis
Nossas bocas já não querem ser somente amigas...




.Juliana. Quinta- Feira, 10 de Julho de 2008.






quarta-feira, 9 de julho de 2008

Eu só espero que sejas bem-vinda

Eu só espero que sejas bem-vinda
Se for bem-feito não é minha culpa
Peço desculpa só por simpatia
Pura ousadia toda sua afronta

Nem se dá conta do que eu sinto agora
Prefiro ir embora que ficar sem jeito
Não sou perfeito, mas eu bem me esforço
Faço o que posso faço do meu jeito

Nem bem percebe minha euforia
Se faz de tonta e desconhecida
Insiste pede quase me obriga
A ser bom amigo da porta pra fora

E se eu digo que daqui vou embora
Você grita chora mais do que criança
Não retribui e nem me agradece
Só quer que eu dance como você dança

Como é que eu posso gostar desse jeito
Se o seu defeito sempre estraga tudo
Você me mostra o seu pior lado
E assim me sinto o pior do mundo

Eu me pergunto por que eu insisto
Se eu nem existo no seu pensamento
Acho que invento esse amor tão pouco
Só sendo louco sem nenhum juízo

Alguém me explica, alguém me esclarece
Quem que merece ser tão maltratado
No passo errado continuar andando
Estar amando e não ser amado

Sombra que roça moça minha nuca
Tão pouca roupa pelo frio ardendo
Até que aguento um tempo transmudado
O que eu não posso é com o calor de dentro

Queima arrepia gela minha alma
Estufa o peito pelo se levanta
O que adianta se fingir de forte
Se é como a morte te sentir por dentro

Me encarcera enjaula o meu sentido
Eu não preciso pensar em mais nada
Faço melhor eu faço por instinto
Janela aberta e porta escancarada

Quando eu me envolvo pleno em seu espaço
Eu me desfaço dessa mágoa louca
É tão perfeito eu e você juntos
São tão amigas minha e sua boca

...


Vim escrever qualquer coisinha por aqui, já que se depender do meu comparsa esse blog fica jogado às cucuias!rs Tá bom, tá bom.. junta-se a falta de tempo de ambos com a preguiça de escrever (também dos dois) e até fatos relevantes desse jogo esquisito são esquecidos de serem colocados aqui. Vou então escrever umas meias palavrinhas para que, se algum desocupado estiver passando por aqui, tenha algo prá ler!

Bem.. como também não tenho nada de interessante a acrescentar... em breve conversarei com o comparsa para ver uma melhor maneira de deixar isso aqui mais interessantinho! =)

Esse post vai ficar assim... perdido no meio dos outros (que fazem algum sentido)... e qualquer coisa... um outro dia a gente apaga!

Em breve voltamos com mais uma partida do jogo...novas EMOções e mais uns capitulusinhos.

Ass. .Juliana. (insônia!). Quarta, 9 de julho de 2008. (03h17)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

...Meu quase desabafo...



Sempre me disseram que afeto é bom.... mas vivem julgando o que eu sinto. Fui aprendendo a ser "fria e calculista", a ter medo do que eu poderia sentir, a não me envolver de verdade com os caras com quem eu ficava. Já fiz gente se apaixonar, já morri de tesão, mas nunca quis alguém de verdade. Ou quis... porque desejo é diferente de amor! Lembro das minhas amigas sempre namorando, sempre apaixonadas, algumas ficavam anos com o mesmo cara; enquanto eu ia me "apaixonando" por cada olhar que cruzava o meu, e me enjoando das minhas paixões com a mesma facilidade! Nunca aguentei um relacionamento por muito tempo, queria o gosto das outras bocas, outros braços me abraçando, outros cheiros, outras histórias. Amar, de verdade, só uma vez. Com o tempo já não sei mais se é amor mesmo ou alguma doença (as vezes parece!). Gostei como nunca nenhuma das minhas amigas gostou; porque elas precisavam do beijo, da fidelidade, do relacionamento, e de preferência de uma aliança no dedo! Eu não... amei sem saber que gosto tem, amei mesmo distante, amei sem esperar nada (e esperar nesse caso é diferente de querer; quero deixar isso claro. O meu querer aqui é uma consequência e não uma necessidade!), amei com seus erros e defeitos, com seus mistérios e esquisitices, com seu jeito ranzinza e sua implicância. Dele talvez eu pouco saiba (ou sei demais, mesmo que inconsciente). Amei com apenas uma condição: ter ele por perto, mesmo longe, mesmo com suas andanças, com suas mudanças; mesmo sem sentir o mesmo, mesmo com suas inquietações e seus segredos. Se algum dia tive um medo que me fizesse tremer, uma angústia qualquer, foi unicamente de perder o pouco que tinha dele (um quase nada que pra mim era tudo). E eu sei que parece absurdo... ninguém nunca entendeu... homens lindos, sexo bom, caras interessantes... é.. eu também tenho minhas esquisitices... minhas regras.

Jogo é jogo!


.Juliana. Sábado, 21 de Junho de 2008.

sábado, 14 de junho de 2008

...A Conversa.. - (ou o primeiro encontro)...



Edu - tenho vontade de aprender mais com aquele professor do curso que fizemos lembra? A gente nem se conhecia? Qual o nome do cidadão?

Juliana - O Sérgio Rocha? claro que lembro! A gente não se conhecia. Nossa! Foi estranho... Porque você passou seu telefone para uma menina. Eu ouvi. Sabia que conhecia o número e nem me toquei que era do Will! Histórias engraçadas envolvem aquele dia, principalmente você! (risos) Mas, deixa quieto!

Edu - Como assim histórias engraçadas?

Juliana – (riso nervoso) É que estava eu e minha amiga. Sabe como é?! Quando menina se junta só dá besteira. (mais risos) E você foi alvo de uma dessas besteiras, por isso que quando você apareceu na minha escola a gente ria tanto.

Edu - Conta mais sobre isso.

Juliana -Melhor não. (riso nervoso)

Edu - Melhor sim (Juliana ri muito) Na boa.

Juliana - Não. É que tudo começou aquele dia! (risos) A gente estava na casa de uma outra amiga, antes de ir para o curso. No caminho compramos aqueles “biscoitinhos da sorte” de restaurante chinês. O meu biscoitinho estava escrito “alguma coisa”. Como fazem 2 anos,não lembro bem! (com voz profética) Algo do tipo: “ Terás uma surpresa está noite”... e aquele papo todo de “encontrará não sei quem e tal”...

Edu- (curioso) Sim, e daí?!

Juliana – E o da minha amiga saiu algo semelhante! Daí começamos a zoar que a gente iria achar um morenão sarado no curso (daqueles de filme americano, mas morenos porque não gostamos muito de loiros!) (risos)

Edu (contrariado) Uhum!

Juliana – Foi quando chegamos no curso e nos deparamos com você, com o David (um menino magrelo e esquisito que estava no curso, não sei se lembra!). Um outro carinha (que não sei o nome porque nunca mais o vi!)... E um monte de mulher! E... digamos que.. nenhum dos três eram assim um exemplo do que a gente estava falando! (riso escancarado)

Edu – Sim.

Juliana - E ficamos ironizando que o biscoitinho estava doido, etc. (risos). Uma ficou falando qual seria a “tal” surpresa que iriamos encontrar naquela noite. Minha amiga disse que você era a pessoa quem eu iria encontrar e eu disse que o outro carinha era o príncipe que estava aguardando ela naquela noite!

Edu (entre absorto e chocado) - Entendi.

Juliana -. E o resto você já conhece.

(pausa dramática)

Juliana - Eu disse q era melhor deixar quieto! (risos) Essas lembranças de uns anos atrás me envergonham um pouco! (mais risos)

Edu - Esquenta a cabeça não, da próxima vez q você disser: "nem lembra disso”... Eu vou atender.


.Por Ju e Du. Sábado, 14 de Junho de 2008

(reticências)

"Algum coração está batendo aí
Vamos permitir!"
(Cazuza)
.Juliana. Sábado, 14 de Junho de 2008

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Casa de areia.



Casa de areia é fraquinha. Quase como as duas primeiras casas dos irmãos porquinhos.(os três porquinhos)

Resolvi tirar meu peito da casa de areia, chega de coração soterrado a cada ventania.

Se bem que tijolinhos dão um trabalho danado.

Enfim: Estamos em reforma para melhor atendê-los.

Homens trabalhando.

Peito em construção pra proteger coração (um ou dois?).

sábado, 31 de maio de 2008

...Au Revoir!...

18 anos na mesma cidade....
10 anos na mesma casa...
12 anos na mesma escola...
12 anos (ou um tanto mais) com os mesmos amigos..
4 anos com a mesma idéia fixa (como posso chamar?)...
Alguns muitos anos com a mesma vida sempre igual!

Me acostumei a acomodar!
Nunca tive nenhuma mudança brusca na minha vida.. foi tudo sempre dentro de um mesmo padrão.. e quando alguma coisa saía do eixo o mundo se movia para que tudo voltasse ao seu devido lugar.
Tive 4 grandes despedidas na vida (que me marcaram de alguma forma... deixando faltar em mim alguma coisa com a qual eu não sabia lhe dar!)... 3 amigos mudando de cidade e um mudando de país. E parecia que todo o mundo ia se acabar! Exagero da idade.. ou puro pieguismo mesmo! Tirando isso.. só a morte de dois cachorros e de um peixe vermelho que se chamava Magal!
Eu aprendi (ou me acostumei) e me apegar a tudo e a todos... nunca tive que deixar nada e nenhum lugar para trás... sempre tive por perto todos que me eram importantes.. e mesmo as 4 despedidas eram apenas saudades fisícas. Acostumei a guardar coisas velhas, a não jogar quase nada fora, a não me desfazer do que já não servia mais, a viver todos os meus sentimentos tão intensamente ao ponto de sufocar (os outros e a mim mesma!).
Mas tinha alguma coisa dentro de mim que começava a incomodar.. um certo formigamento interno que me causava inquietação! Eu não queria mais tudo no mesmo lugar... eu me deparei maior que aquilo que eu vivia até então... maior que a cidade.. maior que as coisas que a ela me prendiam. Queria novos sentimentos, novas aventuras, novo jeito de viver.
E quando a maior mudança chegou... chegaram todas as outras de uma vez!
Mudei de casa, de cidade, de situação financeira, de escola, de amigos (não que os de antes deixassem de ser amigos ou passassem a ser menos amigos.. fui aprendendo que uma pessoa não substitue a outra... mas que em certos momentos é preciso se afastar e viver a sua própria vida!)... mudaram as responsabilidades, o tempero da comida, os lugares frequentados, os sonhos, os objetivos, os amores (talvez?), o modo de encarar as coisas. E foi uma porrada atrás da outra até me adaptar a isso! De repente me vi sem ter o menor controle sobre o que estava acontecendo comigo! Cade a minha vida????
Hoje percebo que todas essas mudanças não vieram de fora para dentro (como supunha antes).. elas foram parte de um processo interno.. de vontades internas que se externaram a partir do momento que passei a buscá-las!
Descobri que se "desapegar" não é abandonar! É apenas abrir espaço para as coisas novas entrarem... sem drama... até o mundo se movimenta... não sou que que vou ficar parada!
Aprendi que há muitos jeitos de se viver certas coisas... e que se determinado fato não aconteceu como era de se esperar, tem um motivo... e com certeza é para que aconteça de uma maneira melhor (mesmo que aparentemente seja um desastre!).
Minhas mudanças me trouxeram dores, náuseas, angústias, medo... mas me deram também alegrias, força, vitalidade, amadurecimento, novos amigos (e alguns outros... de antes.. que por sufocar acabaram se afastando)... as mudanças me mostraram que medo é uma coisa natural e não um bloqueio... que adversidades sempre existem, mas que a gente tem que aprender (na marra) a contorná-las... que as topadas que a gente leva não são atoa, e aprende a aprender alguma coisa com isso....
As minhas mudanças me mostraram que a minha inquietação é que tem que me mover prá frente.. sempre... e que é ela que vai me mostrar o caminho!
Quanto as saudades... elas ainda existem.. sim existem.. e como!.. Mas a gente vai aprendendo a lhe dar com elas... e a transformá-las em lembranças e não em sofrimentos!
O que vem depois é o que interessa... porque se já pasou eu já sei como foi... eu quero agora é ver o que vai ser.
E assim a gente vai levando em frente... vai aprendendo.. e percebendo que os monstros de dentro do armário são só bichinhos de pelúcia fantasiados com um amontoado de roupas e lençóis...
Vai aprendendo a falar tchau... a se entregar ao novo... a querer saber o que espera o passo da frente... a sofrer menos.. a querer mais... a amar de jeitos diferentes... a escrever os capítulos da história com reticências e não ponto final!
Au revoir!...
.Juliana. Sábado, 31 de maio de 2008.

Velha cidade.

Depois de ter morado em 10 cidades diferentes....
  1. Brasília
  2. Carapicuiba
  3. Limeira
  4. Londrina
  5. Osasco
  6. Piracicaba
  7. Ribeirão Preto
  8. São José do Rio Pardo
  9. São Paulo
  10. Votuporanga

...eu me acostumei à mudanças.

Começo a viver um certo tempo em uma cidade e sinto uma vontade imensa de me mudar "novamente".

Uma sensação de "não pertencer". Um sentimento de saudade (do passo seguinte). Uma incerteza, por estar perdendo o que um novo ambiente pode me proporcionar.

Até aí tudo bem, o que me surgiu recentemente é que tenho o mesmo sentimento em relação às pessoas.

Amizades, amores ou o que seja. Sinto que preciso deixá-las. Sempre disse tchau. Sempre segui em frente. Parece que chegou novamente a hora de seguir.

Se é pra ser brega, digo: maldito coração cigano.

Vou me enganado e amanhã penso melhor sobre isso.

Eduardo. Sexta-feira, 30 de maio de 2008.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

...o avesso do avesso...




Sempre tive pressa! Pressa prá dormir, prá acordar, prá comer, prá aprender, e principalmente prá crescer!
Achava que com o crescimento tudo se resolveria... as notas baixas da escola, o ter que acordar cedo na segunda - feira, as espinhas, as cólicas, as frustrações. Sempre quis passar num pulo a fase de meninice.
Eis que um belo dia me deparo adulta, crescida, com todas as responsabilidades e funções da vida de gente grande... e continuo com a mesma pressa, continuo com as notas baixas, continuo tendo que acordar cedo, tendo as espinhas e as cólicas e as mesmas frustrações (essas ás vezes um pouco piores!).
E quando essa conciência de que o tempo passou (e agora José?) e o tão esperado crescimento surgiu me pega em parafusos ás tantas da noite é que eu vejo que "tempo" é uma pegadinha da vida prá deixar a gente mais aflito. E que crescer não resolve problema algum e nem faz você deixar de ser menino! A gente continua sendo a mesma criança de antes, com os mesmos medos e desejos... só que agora eles jogam esconde-esconde... prá gente poder viver de verdade o que antes era apenas brincadeira...

.Juliana. (Sexta - feira, 30 de maio de 2008
)

Meu muito pouco tempo...

Quando perguntavam o que eu "queria ser quando crescer", eu sentia um princípio de medo que viria a se justificar com o passar dos anos. Eu nunca quis crescer. Eu sei que respondia qualquer coisa como: vendedor de aquários ou carteiro. A verdade é que eu desde pequeno sabia da chatice que acompanha a vida adulta. Fazer o que? Agora a merda tá feita, sou um adulto. E diariamente a responsabilidade "bate a minha porta". Descarada e insensível realidade de ser adulto.
Eduardo (quinta-feira, 29 de maio de 2008).